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Post Info TOPIC: Dúvidas
lia


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Dúvidas


Às vezes - mais do que aquelas que seriam desejáveis para alguém que se considera crente - dou comigo a pensar em Deus como criação humana e não como criador. Aliás, penso que Deus "não faz falta nenhuma" na criação (acho um bocado absurda a ideia de um Deus "em suspensão" que de repente se lembra de criar um universo mutável - para quê?). Chegada aqui resta-me então pensar que Deus é uma criação da humanidade, algo pensado e dado como adquirido para explicar o aparentemente inexplicável. Mas depois não compreendo porque raios é que a ideia de Deus faz no processo de selecção natural. Ou seja: se Deus não criou o homem porque não era preciso, também não me parece que o homem necessitasse de criar Deus para chegar a este mau estado... alguém compreende?


Acho que vou almoçar.


Bêjos



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As conversas à volta de Deus têm dessas coisas...


É à custa desse tipo de dúvidas que tem vindo a verificar-se o aparecimento de novas religiões que, menos dogmáticas que as tradicionais, deixam que a dúvida se sustente e seja ela própria uma forma de pensar Deus... new age, certos tipos de filosofias tipo "grande arquitecto", unidade cósmica, etc., são pensamentos que, simplesmente, trocam o nome a Deus e continuam a adorá-lo... embora de outra forma, com outros rituais.


Na realidade, o conflito será eternamente o da Liberdade do Indivíduo e o seu papel na Sociedade, por um lado, e a necessidade de um Deus como forma de discussão ética, por outro.


Será possível uma discussão de valores sociais sem a presença de um Deus (no nosso caso de tradição judaico-cristã) que firme as normas de comportamento humano atribuindo a cada tipo de forma de estar, de atitude e de acções um castigo ou uma recompensa?


Nos tempos que correm, assiste-se a uma modificação de valores: neo-tribalismos com algum "sabor" pagão, a vivência do presente por contraposição ao planeamento do futuro, o renegar do passado como fonte de inspiração... e aí, qual o lugar de Deus?


O ateísmo, ele próprio, é uma discussão possível sem a presença de um Deus?


Tem o ateu ou o agnóstico uma imagem de Deus, ou não? Se tem, não existirá Deus?


Necessita o ateísmo, ou o agnosticismo, de Deus?


E, finalmente, qual a posição do Homem neste caldeirão borbulhante?


Terá, cada Indivíduo um Deus particular ou será esse Deus ainda um Deus social a ditar comportamentos?


É um Deus controlador e manipulador ou um adepto do livre-arbítrio?


Fica o Homem com a sua liberdade, ou nem por isso?


 


Bem sei, são só perguntas...


Vou pensar mais um bocadinho.



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lia


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São muitas perguntas para um pós-refeição, de facto. E eu não tenho respostas, só a vontade de procurá-las - e a determinação de não me instalar nas propostas take-away ou nas receitas da tele-culinária. Vou começar pelo mais fácil...


quote:


Originally posted by: Senhor Anónimo Teixeira
"Na realidade, o conflito será eternamente o da Liberdade do Indivíduo e o seu papel na Sociedade, por um lado, e a necessidade de um Deus como forma de discussão ética, por outro."



Mas será que há conflito? Sabes de alguma sociedade em que a ideia de Deus (seja sob que forma for) não exista?


Não consigo conceber Deus como contraponto à liberdade individual e à co-responsabilidade social, nem sequer como âncora da discussão ética. Mas também não consigo conceber uma discussão ética sem o respeito pela liberdade individual e a co-responsabilidade social - ou seja, acho que Deus não faz grande falta aqui...


O que me "dana" é a minha incapacidade de não pensar Deus e, por pensá-lo, acreditar apesar das dúvidas. Espanta-me não ter ainda encontrado uma única pessoa que não tivesse algo a dizer sobre Deus - acreditando ou não, toda a gente tem pelo menos uma palavrinha a dizer sobre o assunto - ou que pura e simplesmente se recusasse a falar de algo que supostamente (não) existe.


Porque é que pensar em Deus é tão diferente de pensar em elefantes cor de rosa?



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É indelével a marca de Deus na sociedade - trata-se de milhares ou milhões de anos de herança cultural.


Apesar de todas as atitudes de dúvida: do Iluminismo a passar pela Revolução Francesa, a dar de raspão pelo Existencialismo ou agora com a novíssima psicologia, a atitude de negação pressupõe o reconhecimento da, pelo menos, ideia de Deus.


Eu sou ateu (ou lá o que se chama, começo a ficar confuso...) e, mesmo assim, tenho uma imagem de Deus - na maior parte das vezes, como podes verificar, escrevo o seu nome (ou lá o que é) com maiúscula inicial...


Quanto a Deus como contraponto à liberdade individual, acho sinceramente que tens que rever a tua forma de pensar em relação à matéria.


Qual a liberdade do Homem em actuar à margem de Deus sem sofrer um castigo divino (a maior parte das vezes muito maior que pagar uma sande de presunto...) ou qual a liberdade do Homem em fazer a sua vida sem pensar numa recompensa divina (na maior parte das vezes muito menor que uma sande de presunto)?


Depois,... depois há outra coisa muito importante:


Como lida Deus com o Mal?


Até que ponto é ele responsável, até que ponto necessita Deus do Mal?


E o Homem?


Necessita do Mal? Vê o Mal em quem, em quê? Em Deus? No Diabo? Em ambos?


"Pai, porque me abandonaste?" Grito rebelde?


 


E, no fim, em que ficamos? Necessita o Home de Deus, se necessita ele existe ou é inventado? Se não necessita, deixará ele de existir só por causa disso ou trata-se, por outro lado, de uma confirmação da sua existência?


Para ateu, já fui longe demais...


Vou pensar mais um bocadinho.



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Deus y o homem...o homem y Deus a eterna discusion...o eterno misterio....A mente necesita de Deus...penso eu...para justificar o mal e o bem dos conceitos aprendidos...yo me he paseado por varias religioes...terminei no hinduismo....para mim e valida....la existencia de un Dios energia...y sus semi-deuses!!!!Sou ritualista...gosto del cheiro a incenso e velas acendidas..ofertas de flores....e tudo isso!!Passei por experiencias que me mostraron que deus sou eu...tu...e todos....nao ha bom...nem mau...e um todo!!!Diz-me...se nao existisse o ladrao....o o assassino...para que um sistema judicial????Imagina-te !!!Nao sei...creio que para todos ha um caminho....e todos vao ao mesmo sitio...o a mesma energia!!!!


[que lio...estoy sudando intentando explicar todo esto en portugues]



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Ou seja... Deus e a Religião como "Manual de Instruções"?


 


Ai,ai, lá vou eu outra vez...



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lia


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Qual a liberdade do Homem em actuar à margem de Deus sem sofrer um castigo divino (a maior parte das vezes muito maior que pagar uma sande de presunto...) ou qual a liberdade do Homem em fazer a sua vida sem pensar numa recompensa divina (na maior parte das vezes muito menor que uma sande de presunto)?

Não sei bem se é Deus que castiga e recompensa as pessoas, ou se são as pessoas que castigam e recompensam Deus. Pessoalmente não ajo em função daquilo que Deus quer ou deixa de querer (até porque não sei exactamente qual é a opinião dele acreca das coisas) mas sim de acordo com aquilo que penso ser o melhor para mim e para quem lida comigo. E não espero por isso qualquer recompensa divina - espero só que as pessoas fiquem mais felizes e eu também. É certo que às vezes o resultado sai ao contrário do esperado, mas pronto...

Na verdade não acredito num Deus-polícia. Acho que recompensa e castigo é qualquer coisa que se consegue nesta vida, não no fim dela, e penso que a nossa liberdade individual é muitíssimo mais condicionada pelas regras da sociedade em que vivemos do que pelas "regras divinas".



Como lida Deus com o Mal? Até que ponto é ele responsável, até que ponto necessita Deus do Mal?
Não faço a mínima ideia. Se partir do princípio que Deus criou o homem e toda a vida e todas as coisas, então o mínimo que posso justamente admitir é que ele é co-responsável pelo mal. E se tomar à letra o que vem na Bíblia não me podem restar dúvidas que Deus é pior que as cobras que criou... Só que eu não consigo entender o Mal (nem o Bem) como uma entidade abstracta, suspensa em lado algum e pronta a atacar os pobres mortais indefesos. Tudo o que consigo pensar (sou realmente muito básica) é que mau e bom fazem parte da nossa existência, assim como bonito e feio e alto e baixo. A regra é evitar o mau e procurar o bom.

E, no fim, em que ficamos? Necessita o Home de Deus, se necessita ele existe ou é inventado? Se não necessita, deixará ele de existir só por causa disso ou trata-se, por outro lado, de uma confirmação da sua existência?
A bem da verdade eu acho que Deus precisa mais do homem do que o homem precisa de Deus. Ou talvez não, não sei... mas penso que o papel divino só se cumpre em função do homem, enquanto que o papel humano se pode cumprir sem ser em função de Deus (e esta é uma das coisas que me faz acreditar na existência dEle - o homem, por si só, não precisa de Deus para existir enquanto tal). Acho que estou oficialmente a blasfemar... e não me apetece pensar mais por agora.

Bêjos

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lia


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A mente necesita de Deus...penso eu...para justificar o mal e o bem dos conceitos aprendidos...
Não sei se precisa... se não houvesse a ideia de Deus o mau e o bom continuariam a fazer parte da nossa experiência, não era? Podíamos na mesma chamar mal e bem a essas experiências, catalogá-las de acordo com a nossa impressão de bom e mau. Não me parece que haja necessidade de inventar uma personagem medonha, exterior a nós próprios, a quem compete ditar o que é bom e mau, certo ou errado. Mas não sei, claro...

Passei por experiencias que me mostraron que deus sou eu...tu...e todos....nao ha bom...nem mau...e um todo!!!
Aqui inclino-me a concordar contigo... penso que Deus somos todos... e mais alguma coisa. Se calhar a energia de conjunto (não sei exprimir isto de outra forma), um todo diferente da soma das partes, mas que precisa de cada parte para acontecer... não vislumbro lá muito bem um Deus fora do Homem. Acho que estou outra vez a blasfemar...

Bêjos

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Vejo que estamos aqui....isto que vos deixo e un copy-paste descuberto ha tempo....nao sei se ajudara .... sempre que falamos de Deus recordo a cancao de Roger Waters "what God wants"....jeje!!!!O cerebro humano e o grande enigma da todos os tempos....sabemos tao pouco sobre el.... e toda a sua potencialidade....


 


NOVEDADES EN NEUROLOGÍA




Dios ¿está en el cerebro?

La Neuroteología trata de explicar biológicamente la experiencia de la fe. Distintos investigadores comprobaron cómo algunas funciones cerebrales se desconectan cuando se medita, se reza o se percibe la presencia de Dios.
PAULINA ROTMAN - DIARIO DE CUYO

Para todos aquellos que tratan de encontrar una explicación a lo divino, la ciencia tiene una nueva rama: la neuroteología. Es ni más ni menos que el estudio de la neurobiología de la religión y la espiritualidad.

Todo empezó hace casi 25 años, una mañana de domingo en que el doctor James Austin esperaba su tren en Londres. La aburrida espera lo llevó a mirar el panorama que lo rodeaba: una estación sucia, sombríos edificios y un pálido cielo gris. Sin mayor atención, el neurólogo también reflexionó acerca de un cartel sobre el budismo zen que tenía frente a sus ojos. En ese momento, repentinamente, experimentó una sensación de "iluminación" como nunca antes le había sucedido. Creyó que se separaba del mundo, y vio las cosas "como realmente son". Se sintió eterno, sin miedos; inclusive la sensación de individualidad había desaparecido. "Fui agraciado con una comprensión absoluta de la naturaleza última de las cosas", escribiría luego.

Pero para Austin esta vivencia no fue una experiencia mística, ni un momento espiritual o de gracia. El profesional lo consideró como una prueba de la existencia del cerebro. Es que, como neurólogo, interpretó que todo lo que un ser humano ve, escucha, siente y piensa es mediado o creado por el cerebro. Pero la cosa no quedó ahí: esa experiencia lo inspiró para explorar los cimientos neurológicos de lo místico y religioso. Llegó a la conclusión de que ese momento de ausencia de miedos y falta de consciencia de sí mismo se debió a que algunos circuitos cerebrales se interrumpieron. Y lo explicó diciendo que su mente hizo que la actividad de la amígdala (parte del cerebro que monitorea el ambiente buscando amenazas y registra el miedo) se había desconectado, mientras que los circuitos ubicados en el lóbulo parietal (orientan en el espacio y marcan la fina distinción entre lo individual y el resto del mundo) redujeron su actividad. Por su parte, los circuitos del lóbulo parietal y temporal (que permiten experimentar el transcurso del tiempo y generan la auto-consciencia) también dejaron de funcionar. "Cuando esto sucede, lo que llamamos funciones superiores de individualidad parecen disolverse o ser eliminadas de la consciencia", publicó en 1998 en su libro El Zen y el Cerebro.

Desde entonces cientos de científicos adhirieron a la neuroteología. Es más; en los últimos tiempos los investigadores emplean modernos sistemas de análisis de imágenes para identificar los circuitos cerebrales que incrementan o disminuyen su actividad cuando la persona se siente transporta al "más allá" por sus oraciones, por los rituales o por alguna música sagrada.

Experiencia religiosa

Austin no fue el único. El doctor Michael Baime, sentado en el suelo de una habitación que olía a jazmines y estaba en penumbras, pasó por una experiencia semejante. Estaba en plena meditación budista y tenía un hilo atado en uno de sus dedos cuando se prestó a que los doctores Andrew Newberg y Eugene D'Aquili utilizaran técnicas de mapeo cerebral para analizar sus reacciones. Cuando Baime llegó al punto máximo de intensidad espiritual movió el hilo; así se pudo corroborar que durante experiencias de meditación la corteza prefrontal (donde se centra la atención) muestra un brillo inusual. Y cuando el sujeto que medita se concentra profundamente, un conjunto de neuronas en el lóbulo parietal superior, arriba y atrás del cerebro, se torna más oscuro de lo normal. Esta región, de orientación y asociación, procesa información sobre el tiempo, el espacio y la situación del cuerpo humano en el espacio. También determina los límites del cuerpo propio y del resto del mundo. Por eso, sin información proveniente de los sentidos, la región izquierda del cerebro no puede encontrar fronteras entre la propia individualidad y el resto del ambiente. Como resultado, al cerebro no le queda otra opción más que percibir al ser como interminable e íntimamente entrelazado con todos y con todo.

La hermana Celeste, una monja franciscana, experimentó estar en presencia de Dios al exponerse a un experimento también de Newberg. Rezó durante 45 minutos hasta que su cerebro lo percibió. "Sentí una absoluta comunión, una apertura a experimentar la presencia de Dios alrededor mío, así como una sensación de quietud, de repleta presencia divina permeando mi ser", confesó la monja, a quien se le observó más oscurecida la región cerebral de la orientación espacio-temporal ante semejante experiencia.

Cuestión de fe

Los científicos explican que el hecho de que una experiencia religiosa se refleje en la actividad cerebral no es tan sorprendente. Después de todo, todas las experiencias humanas (sonidos, visiones, pensamientos y sensaciones) dejan huellas en el cerebro. Por otro lado, el hecho de que una experiencia tenga su explicación a nivel neuronal no significa que exista sólo en el cerebro, o que sea sólo parte de una actividad cerebral sin una realidad independiente.

"Que algunas experiencias espirituales puedan ser asociadas con actividades neuronales no necesariamente implica que sean meras ilusiones neurológicas. No hay forma de determinar si es el cerebro el que causa esas experiencias o si es la mente la que percibe una realidad sensorial", insiste Newberg. Es más: las mismas regiones cerebrales involucradas en la experiencia de comerse una manzana actúan en la experiencia de percibir la imagen de una cruz, por ejemplo. Pero en este caso se dispara una sensación de devoción religiosa que conecta lo observado con ciertas emociones y recuerdos.

Esto no es todo. Incluso las visiones que surgen durante la oración o los rituales son también generadas en el área de asociación del cerebro. El proceso en que se dan es el siguiente: se estimulan eléctricamente los lóbulos temporales, los cuales se agrupan a los lados de la cabeza y hospedan los circuitos responsables del lenguaje, el pensamiento conceptual y las asociaciones, produciendo las visiones.

La epilepsia de los lóbulos temporales (caracterizada por una estimulación eléctrica anormal en estas regiones) podría llevar esto a los extremos de Juana de Arco, por ejemplo, que oía voces, o de Dostoievsky, San Pablo, Santa Teresa de Avila, Proust y otros. Pero no todas las personas que meditan alcanzan este tipo de experiencias. Parece ser que se manifiestan en personas genética o temporalmente predispuestas a habilidades místicas, según explican los investigadores.

Estos descubrimientos han sido tomados por el mundo de la ciencia como un éxito. De todos modos, queda un misterio: los escépticos investigadores han podido rastrear la experiencia trascendental y las sensaciones de lo divino en la materia gris, pero aún no han resuelto si es el cerebro el que crea a Dios, o es Dios quien crea el cerebro. Al fin y al cabo, es una cuestión de fe.


 


 



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lia


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Talvez a religião seja um manual de instruções, sim... uma mau manual, a maior parte das vezes, com um deus terrífico e condenatório.

Não consigo acreditar no Deus da religião... se não chega a ser humano, como poderia ser divino? Acho que acredito num Deus puramente justo e bom e amoroso... um Deus que sabe e ri. É confortável acreditar, acho eu. Não por imaginar que todos os meus pecados serão perdoados e que imerecidamente terei um lugar no céu, mas porque me parece absolutamente absurda a vida. É pelo absurdo da vida que espero que Deus exista e que exista outra vida para além da morte - espero que depois, quando já não for aqui, possa então ficar a saber a resposta a todas as dúvidas acumuladas.

No fundo espero que haja um julgamento final. Um amena cavaqueira com um Deus simpático a quem possa fazer perguntas e com quem possa discutir as injustiças... E, se tal Deus não existir espero bem que não exista mais nada para além do aqui e agora. Bem vistas as coisas é melhor acabar de vez com esta treta do que andar uma eternidade sem saber coisa nenhuma.

Beijos

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Já sei como funciona!!!

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pos Lia...eu nao quero influenciar-te em nada...nem posso claro...nem desejo faze-lo...so posso falar a partir da minha experiencia relacionada com o deus que todos buscamos...e cheguei a conclusao que deus existe ... e real...e pode ser o que tu queiras que seja...a unica condicao e amar...y atrves desse amor encontras a deus...nao ha deus maior nem melhor que tu mesma...al amarte encontras a deus...y nao e uma historia para dormir...para mim e real...


ah...eu entrei numa rama do hinduismo y elegi a krishna como meu deus...e humano...de pequeno roubava requeijao as leiteiras...de adolescente quando as guppies se banhabam nuas no rio...el escondia-lhes a roupa e punha-se a ve-las sentado en la rama de uma arvore...mmm...diras que nao sao motivos validos para seguir uma religiao...cada qual tem os seus motivos...os meus ao principio foi so curiosidade...logo veio a experiencia e a transformacao...



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Quer dizer: estou feito!


Eu acredito na mais improvável das coisas - a Humanidade, e só a Humanidade.


Embora difícil, é possível...



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lia


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Gosto desse Deus que rouba requeijão... uma vez inventei 3 deuses ainda meninos que brincavam com risos e tempestades (um dia destes talvez conte a história toda).

Não conheço nada da tua religião, mas a crença básica parece-me ser exactamente igual à do CT e à minha - um deus que é a Humanidade plena. Ou, para não chocar o senhor administrador, só a Humanidade - a que alguns chamam deus.

Sabes, CT... não acredito em deus nenhum ausente da Humanidade. Espanta-me, aliás, que haja pessoas que acreditam em Deus e não acreditam no Homem, se um dos maiores princípios religiosos é fé de Deus nos homens - não me parece que seja por acaso que todas as religiões tentem estipular regras de convivência social... com melhores ou piores resultados (muitas vezes com piores, mas pronto) a tendência parece ser a de harmonizar a vida entre os homens. Penso que são os exageros da prática religiosa que acabam por atropelar o princípio do respeito absoluto pela Humanidade...

Enfim... para não variar muito isto saiu confuso... não me consigo explicar melhor. Tudo o que sei é que confio muito mais numa pessoa que não acredita em Deus mas acredita na humanidade do que numa outra que acredita em deus e não na humanidade.

Um grande beijo para ambos.

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Talvez a Humanidade um dia deixe de necessitar de deuses... será possível?

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Maçarico

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Neste filme "A Ilha", que se encontra agora por aí na sala de cinema mais próxima de si, encontrei uma das piadas mais engraçadas para explicar Deus.


A dado momento, um indivíduo sem memória do seu passado e de uma série de conceitos da nossa sociedade faz A Pergunta: "O que é iss, Deus?".


Resposta: " 'Tás a ver quando fechas os olhos e desejas uma coisa com todas as tuas forças? Deus é o bacano que está do outro lado a ignorar-te! "


LOL!



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Kaijyû Kyôdai


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Desde já peço desculpa pela resposta do post anterior, eu não sei ingês  para mim fica dificil estas palavritas todas.Gostava de deixar a minha ideia sobre Deus.


Para mim Deus  é energia, energia positiva, vejo Deus como uno e todos nós como uma particula Divina.


A Alma, ou o Ser o Budata sei lá ,cada um lhe dá o nome de acordo á sua religião, julgo ser a tal chispa que trazemos latente dentro de nós, e nos ajuda a conduzirmos a vida da maneira mais correcta,julgo que vimos como humanos para melhorarmos como pessoas, e que só com uma entrega ao outro, mas entrega desinteressada poderemos crescer e nos aproximarmos do Divino,



-- Edited by 11mjpereira at 15:40, 2005-10-23

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11mjpereira wrote:


Desde já peço desculpa pela resposta do post anterior, eu não sei ingês  para mim fica dificil estas palavritas todas.Gostava de deixar a minha ideia sobre Deus. Para mim Deus  é energia, energia positiva, vejo Deus como uno e todos nós como uma particula Divina. A Alma, ou o Ser o Budata sei lá ,cada um lhe dá o nome de acordo á sua religião, julgo ser a tal chispa que trazemos latente dentro de nós, e nos ajuda a conduzirmos a vida da maneira mais correcta,julgo que vimos como humanos para melhorarmos como pessoas, e que só com uma entrega ao outro, mas entrega desinteressada poderemos crescer e nos aproximarmos do Divino,-- Edited by 11mjpereira at 15:40, 2005-10-23


Mas é isso tudo que, por norma, as religiões e os religiosos apregoam... mas não fazem.


Em vez de se dedicarem ao outro, fecham-se num casulo autista a memorizar inscrições em livros que, em vez de levarem como simples obras de dissertação filosófica acerca da vida (com todas as falhas que possam daí advir) levam como manual de instruções para a vida.


Nós não estamos sós, vivemos num mundo que não nos pertence e poucas vezes pensamos nisso.


Se consideras que todos somos uma centelha (gosto da imagem) devemos aproveitar a luz que emitimos e tentarmos iluminar-nos uns aos outros - que é o que aqui tentamos fazer...


Fica bem.


 



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