Pois, o tempo não para, o trabalho corre e eu junto com ele.
E mais uma vez a profissão me leva a quartos de hotel e intermináveis reuniões do nascer ao por-do-sol, devidamente recheadas de números, percentagens, projecções, objectivos, estratégias... a vida adiada de quem escolhe servir os interesses de quem nem sequer conhece.
Mas nem tudo é mau, o pessoal é boa gente, os chefes são bons tipos (graxa...) e a causa, o trabalho, é boa... acho até que sinto uma pontinha de orgulho em trabalhar num ramo que, bem trabalhado, contribui para diminuir a poluição, o trânsito, enfim, o stress e a doença de que as cidades padecem... dizia eu, bem trabalhado. Autocarros, transporte público, esse ilustre conhecido das pessoas que não têm carro e que quando o tiverem vão ser mais um número na fila de trânsito, sem terem aprendido nada.