Pelo menos 3797 pessoas foram executadas em 64 países, depois de condenadas à pena capital em 2004.
Este número constitui um recorde nos últimos 25 anos, de acordo com Amnistia Internacional(AI).
O país com mais condenações e execuções continua a ser a China, onde o número exacto constitui ainda um segredo de Estado.
O Irão, com 159 condenados, foi o segundo país com mais mortes decididas pelos tribunais.
Apesar, de ambos os países terem ratificado a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, China e Irão executaram quatro adolescentes.
O relatório da Amnistia Internacional regista ainda que cinco países – Butão, Grécia, Samoa, Senegal e Turquia – aboliram a pena de morte ao longo do ano de 2004, aumentando para 120 o número total de Estados abolicionistas.
When George W. Bush was campaigning for President of the United States in 2000, he ran under what he called, "compassionate conservatism." After only a few months in office, we can see now that this was a lie. With his actions, he has already begun to harm people on an international level.e: http://www.time.com/time/magazine/articles/0,3266,39180,00.html
É inadmissível que o líder de um dos mais poderosos Estados do Mundo, senão o mais poderoso, continue a permitir a pena de morte em alguns dos seus Estados.
Um Estado que se autoproclama como sendo uma democracia, que exerce pressão sobre Estados Comunistas como Cuba, permite a execussão de pessoas. Será que é este o ideal de Democracia e de Liberdade!?
Os criminosos devem ser castigados se necessário com prisão perpétua, mas não com a morte, todo o ser humano tem o direito á vida...
O que me assusta - para além destes números, obviamente - são os discursos que cada vez mais vão surgindo sobre as vantagens da pena de morte em alguns casos "excepcionais" (do tipo "eu sou contra a pena de morte, MAS..."). Não há muito tempo defendia-se num outro fórum que os pedófilos deveriam ser condenados à morte, tal como os violadores, os pirómanos incendiários ou as mulheres "abortadeiras"... Não sei se esta gente percebe que abrir uma excepção, qualquer que ela seja, é um passo de gigante a favor da admissibilidade de tal pena.
Ninguém tem o direito de roubar a vida a uma pessoa.
Claro que eu repugno os violadores, pedófilos... mas penso que tirar-lhes a vida será pouco, então se eles forem colocados na cadeia até ao fim dos seus dias será melhor, sofreram mais nas mãos dos outros. Sempre ouvi dizer que violadores e pedófilos quando são presos acabam por sofrer na pele aquilo que fizeram aos outros.
Quando uma pessoa morre, segundo o meu ponto de vista, morre e acabou, penso que não sofrerá mais, sofre sim quem cá fica (se é que estas pessoas têm alguém que lhes chore a morte!!!!), daí a pena de morte ser pouco.
Eu acho que nem será por aí... Ninguém tem o direito de roubar a vida a uma pessoa. Claro que eu repugno os violadores, pedófilos... mas penso que tirar-lhes a vida será pouco, então se eles forem colocados na cadeia até ao fim dos seus dias será melhor, sofreram mais nas mãos dos outros.
E há sempre a hipótese (embora às vezes muito remota) de que a pessoa recupere e se torne um cidadão válido... digo eu...
Penso que para certos crimes seria muitíssimo mais justo que as pessoas fossem dadas como ininputáveis e, em vez de presas, fossem institucionalizadas em hospitais psiquiátricos. Aí ficariam o tempo necessário até estarem em condiçãoes de sair.
O problema é que a pena de prisão para crimes como pedofilia ou violação não resulta minimamente em termos de prevenção de crimes futuros.
Quanto a isso não acredito minimamente que um pedófilo deixe de ser pedófilo e um violador de ser violador, penso que já está no gene da pessoa. Por isso, a prisão prepétua será a melhor solução (digo eu). Um criminoso deste género se for internado num hospital psiquiátrico terá a oportunidade de sair em liberdade, e só de pensar nisso... É que as coisas não acontecem só aos outros, e se por acaso alguém violasse a uma namorada ou irmã ou mãe minha, acho que quem apanharia prisão prepétua seria eu....
A prisão perpétua é, para mim, a mesma coisa que a pena de morte com uma variante, a de dar ao indivíduo a hipótese de se provar inocente, em caso de lapso.
Nestes casos essa variante não se aplica pois a culpa está, por princípio, provada.
Isto quer dizer que, nos casos de aplicação de prisão perpétua, a prisão contraria os seus propósitos - ou os que devem sê-los - de recuperação do indivíduo para o seu reencontro com a sociedade.
Nos casos de doença estes indivíduos devem realmente ser internados em instituições que os tratem e que avaliem permanentemente a sua capacidade de reentrar na sociedade.
Existem métodos com uma margem consideravel de segurança para determinar tal.
Já determinados tipos de doença sugerem tratamentos especiais e, neste momento, podemos ver alguns tipos de perturbação mental a serem sujeitos, entre outros, a tratamentos de anulação da líbido ou, em casos extremos, a castração química.
Quanto a isso não acredito minimamente que um pedófilo deixe de ser pedófilo e um violador de ser violador, penso que já está no gene da pessoa.
Bem... o facto de tu não acreditares minimamente não quer dizer que isso não aconteça. Na verdade há alguns tratamentos que se revelaram eficazes, se bem que haja ainda muita falta de mais estudos sobre a matéria.
A grande questão, quanto a mim, é que enquanto se tratarem os doentes como simples (põe muitas aspas em simples, p.f.) criminosos a eficácia da luta contra esse tipo de crime específico jamais diminuirá. Sabe-se, por exemplo, que uma razoável percentagem de abusadores sexuais foi vítima do mesmo tipo de crime em dada alturada sua vida... se optares pela prisão como método de prevenção, terás então de considerar a hipótese de prender também as vítimas desses crimes de forma a que não o possam reproduzir mais tarde - o que é perfeitamente absurdo.
Não me parece que os comportamentos "violadores" ou "abusadores" estejam num genezito qualquer; embora admita que possa haver uma predisposição genética para tal, acho que o grande incentivo é o da aprendizagem - e da oportunidade. E penso que a solução "prisão" só é aplicada por falta de conhecimento e de vontade de investigar (a curto prazo deve ser muito mais barato manter um pedófilo preso do que num hospital psiquiátrico, até porque dá muito menos dores de cabeça "arrumar" o criminoso do que arranjar dinheiro para desenvolver as investigações necessárias à compreensão da doença).
Um criminoso deste género se for internado num hospital psiquiátrico terá a oportunidade de sair em liberdade, e só de pensar nisso... Internado num hospital psiquiátrico, um doentedeste género estará controlado por medicação; não o deixarão sair enquanto não estiver em condições de ter alta médica. Já na prisão, sem qualquer ajuda de fármacos e psicoterapia, jamais poderá aspirar à cura (ou, no mínimo, ao controle da doença). Ou seja, com a prisão destes casos estás apenas a aumentar o stock de doentes...